sexta-feira, 6 de novembro de 2009

EUA reconhecerão as eleições em Honduras


O senador republicano Jim DeMint assegurou que os Estados Unidos reconhecerão o resultado das eleições em Honduras, ainda que o ex-presidente Manuel Zelaya não tenha sido restituído, ou ainda que sua restituição se dê apenas após as eleições.

DeMint foi um dos principais opositores à orientação política assumida pelo governo Obama durante a crise de Honduras. Como meio de pressão, DeMint bloqueou até ao momento no Senado a nomeação de Thomas Shannon para embaixador dos EUA no Brasil e de Arturo Valenzuela para subsecretário de Estado do Hemisfério Ocidental.

"Congratulo-me em informar que o governo Obama finalmente retificou sua política equivocada a respeito de Honduras", destacou o senador em um comunicado. "A secretária de Estado, Hillary Clinton, e o vicesecretário para a América Latina, Thomas Shannon, me garantiram que os Estados Unidos reconhecerão o resultado das eleições hondurenhas, tenha ou não Manuel Zelaya sido restituído", lê-se ainda no referido comunicado difundido pelo senador DeMint.

Graças a este "compromisso", o governo que tome posse em Honduras em janeiro "pode contar com o pleno apoio dos Estados Unidos e, espero, de toda a comunidade internacional", acrescentou o senador.

Jim DeMint deixou ainda um alerta: "Confio que a secretária de Estado Clinton e o senhor Shannon manterão sua palavra, mas este é apenas o início do processo, não o fim. Estarei vigilante em relação às eleições e continuarei a supervisionar estreitamente as futuras ações de nosso governo a respeito de Honduras e da América Latina".

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Brasil aposta na desestabilização

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, vem tentando desvirtuar os termos do acordo assinado sob os auspícios do subsecretário de Estado norte-americano, Thomas Shannon e, desse modo, inviabilizar as eleições do próximo dia 29.

Uma vez mais, numa ingerência indevida nos assunto internos de Honduras, o governo do presidente Lula decide dar cobertura e incentivar as tramas do chavismo. O Itamaraty parece determinado a não restabelecer relações com Tegucigalpa e a não reconhecer o resultado das eleições do dia 29 de novembro, caso o Congresso hondurenho decida não reconduzir Manuel Zelaya ao poder, o que, de si, viola o espírito e os termos do acordo assinado entre as partes na passada sexta-feira.

A posição do Brasil é particularmente grave, pois continua a dar abrigo em sua embaixada ao ex-presidente Manuel Zelaya, permitindo que, desde a legação brasileira, ele conduza seu movimento político de insurreição e, no momento, suas articulações para afrontar o acordo assinado.

A diplomacia brasileira volta a apostar na desestabilização da situação política de Honduras e tenta inviabilizar o processo eleitoral, em sintonia com os desígnios de Chávez e de seu eixo bolivariano. Ao Itamaraty não interessa uma solução pacífica e institucional. Sua meta única é a rendição da pequena nação centro-americana à estratégia do "socialismo do século XXI".

Ontem a Policía Nacional confirmou o achado, com membros da "resistência" zelayista, de documentos nos quais consta o planejamento de um boicote às eleições hondurenhas.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ninguém garantiu o retorno de Zelaya


Desde a assinatura do acordo que devia pôr fim à crise institucional em Honduras, o ex-presidente Manuel Zelaya vem tentando desvirtuar os termos do mencionado documento. Apoiado pelo eixo chavista (e agora pelo Itamaraty), Zelaya exige seu retorno incondicional à presidência.

Os termos do acordo (veja notícia abaixo) são claros: cabe ao Congresso Nacional decidir se Zelaya será ou não restituído ao poder, após consulta à Suprema Corte, comprometendo-se as duas partes a respeitar qualquer decisão daquela instância.

Em entrevista à CNN, o subsecretário de Estado Thomas Shannon (foto), principal articulador do acordo, deixou claro que em nenhum momento se garantiu a volta de Zelaya à presidência. Essa decisão, frisou ele, cabe às instituições hondurenhas e ficou acertado que o Congresso Nacional deve decidir.

Shannon também ressaltou que a formação do governo de unidade nacional, previsto no acordo, é uma medida totalmente independente da eventual restituição de Manuel Zelaya à presidência.

Por fim, o subscretário de Estado norte-americano lembrou que agora a prioridade é o processo eleitoral, que será reconhecido pelos Estados Unidos e pela comunidade internacional.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Acordo patrocinado pelos Estados Unidos

No último dia 29 de outubro, as delegações do presidente interino, Roberto Micheletti, e do presidente deposto, Manuel Zelaya, subscreveram um acordo patrocinado pelo enviado norte-americano, Thomas Shannon, subsecretário de Estado.

O acordo visa dar uma saída negociada à crise política de Honduras e viabilizar o processo eleitoral do próximo dia 29 de novembro, capaz de por fim às turbulências políticas desatadas com a tentativa de Manuel Zelaya de convocar um plebiscito ilegal para modificar a Constituição.

Micheletti foi o primeiro a declarar sua disposição para assinar o acordo e instou a parte de Zelaya a abandonar a retórica. Entretanto, Zelaya manteve suas reticências até ao final.

O principal ponto do acordo diz respeito a uma eventual restituição de Zelaya à presidência, a qual ficou pendente de uma decisão do Congresso Nacional, após ouvida a opinião da Corte Suprema de Justiça.

O acordo contém os seguintes pontos:

1. A criação de um governo de unidade e reconciliação nacional;
2. Rechaço à anistia de delitos políticos, e prorrogação de ações penais;
3. Renunciar à convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, ou à tentativa de reformar a Constituição nos artigos constitucionais irreformáveis;
4. Reconhecer e apoiar as eleições gerais e a subseqüente passagem de Governo;
5. Transferência da autoridade sobre as Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral;
6. Criação de uma comissão de verificação para fazer cumprir os pontos do acordo;
7. A formação de uma comissão da verdade para investigar os acontecimentos antes, durante e depois do dia 28 de junho de 2009;
8. Solicitar à comunidade internacional a normalização das relações internacionais com Honduras;
9. Apoiar a proposta que permite um voto no Congresso Nacional, após ouvida a opinião da Corte Suprema de Justiça, para fazer retroagir o Poder Executivo prévio ao dia 28 de junho.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Plano terrorista de esquerda

Diversas ocorrências estranhas têm abalado Honduras. Há dias a polícia desativou, em um dos principais shoppings de Tegucigalpa, duas granadas preparadas para explodir de maneira simultânea, acionadas por dispositivo elétrico com relógio; Enzo Micheletti, sobrinho do presidente interino, foi assassinado em circunstâncias misteriosas; em outra ocorrência, o coronel Concepción Jiménez foi atacado e morto a tiros em frente a sua casa, na capital; na terça-feira foi sequestrado Alfredo Jalil, pai do vice-ministro da Defesa, Gabo Jalil. Tais fatos estão sendo investigados com rigor e, segundo as autoridades hondurenhas, não se pode descartar que estejam ligados à situação política do país.

Hoje autoridades da Polícia Nacional, em declarações à rádio HRN, afirmaram ter em mãos um plano da esquerda radical para assassinar ou sequestrar empresários, agentes policiais e das Forças Armadas. As autoridades policiais não vincularam diretamente os fatos acima mencionados ao plano da esquerda: "Esperemos que não haja nenhuma vinculação, porque indica que eles estariam atuando com esse plano, mas também não se pode descartar essa hipótese", disse Danilo Orellana. "Ouvimos alguns dirigentes radicais que ameaçavam destruir a empresa privada, que é a coluna vertebral da economia deste país", acrescentou a autoridade policial que frisou ainda ter identificados os grupos de esquerda envolvidos.

As autoridades de Honduras dizem ter identificado também elementos estrangeiros que teriam entrado clandestinamente em Honduras com a finalidade de executar atos de terrorismo.

Ante o fracasso do apoio popular a Manuel Zelaya, a esquerda bolivariana parece estar disposta a tentar jogadas radicais de terrorismo. Hugo Chávez já havia falado em intervenção militar no pequeno país centro-americano. Será que Chávez estará acionando seus aliados das FARC, com apoio da Nicarágua e de Cuba, para desestabilizarem mais fortemente Honduras? E a diplomacia brasileira estará disposta a dar mais este passo na escalada de seu apoio ao chavismo?

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Brasil denunciado ante Corte Internacional

A Chancelaria de Honduras anunciou hoje oficialmente que apresentará, ante a Corte Internacional de Justiça de Haia, uma queixa contra o Brasil, por ingerência em assuntos internos. De acordo com o jornal El Heraldo, o embaixador hondurenho Julio Rendón Barnica “atuando como agente da República de Honduras ante a Corte Internacional de Justiça, apresentou uma solicitação contra a República Federativa do Brasil por questões jurídicas relativas à situação diplomática e ao princípio de não intervenção em assuntos que são da competência interna do Estado”.

Ao ser conivente com a volta clandestina a Honduras do ex-presidente Manuel Zelaya e ao dar-lhe abrigo na Embaixada em Tegucicalpa, permitindo ademais que a mesma se tornasse um verdadeiro quartel-general de onde este passou a conclamar à insurreição, a diplomacia brasileira violou o princípio de não intervenção e desrespeitou legislação internacional.

Mas tudo indica que o governo do Presidente Lula continua disposto a impor a Honduras uma rendição aos desígnios chavistas e a proporcionar a Zelaya as instalações da embaixada brasileira para sua tentativa de insurreição.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Eleições porão fim a crise política

O vice-presidente e chanceler do Panamá, Juan Carlos Varela, declarou hoje esperar com muita fé que o processo eleitoral proporcione a resolução da crise política em Honduras. Varela, que participava da peregrinação religiosa do Cristo Negro de Portobelo, acrescentou ainda que "as Forças Armadas terão a responsabilidade de supervisionar um processo eleitoral transparente e democrático, para que no dia 29 de novembro [os hondurenhos] tenham um novo presidente".

A partir do dia 29 de outubro, segundo a legislação eleitoral de Honduras, as Forças Armadas passam a responder ao Tribunal Eleitoral, o que segundo o chanceler panamenho representa uma oportunidade de acordo, "pois o temor de quem controla as Forças Armadas ou a quem estas respondem, que manifestam alguns setores, fica posto de lado".

O governo do Presidente Lula, infelizmente, continua a apostar na instabilidade política de Honduras, em atenção aos interesses chavistas. Seu trabalho diplomático é para que a comunidade internacional não reconheça o processo eleitoral.

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Zelaya ganhou eleições com fraude


César Ham, candidato à presidência de Honduras pela União Democrática (UD), reconheceu que o seu líder, Manuel Zelaya Rosales, ganhou as eleições de modo fraudulento. As declarações de Ham foram feitas na sua participação no programa "Los temas del día" da rádio HRN (Honduras). O dirigente político reconheceu que, há algum tempo, Zelaya admitiu ter vencido as eleições mediante fraude, mas acabou por justificar o fato, "uma vez que todos os políticos de Honduras fizeram isso".

César Ham insistiu ainda em que as autoridades de Honduras deveriam ter permitido que o ex-presidente realizasse sua consulta popular sobre a nova Constituição, já que dessa forma os que não quisessem teriam a opção de votar NÃO.

As declarações de Ham mostram bem os princípios "democráticos" que regem as correntes chavistas ou similares. Fraudar eleições não constitui um problema porque "todos o fazem"; e realizar plebiscitos, ainda que estes sejam contrários aos dispositivos expressos na Constituição e nas leis do país, não constitui problema, pois há sempre a possibilidade de manifestar sua posição contrária na própria consulta popular. É a este tipo de golpismo que o Brasil continua a dar seu firme apoio, em nome da "democracia", ao permitir que Zelaya continue na Embaixada em Tegucicalpa.

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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Brasil entregou sua Embaixada


Em entrevista concedida hoje, dia 5, à Agência Senado, o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), criticou o uso político da Embaixada do Brasil em Honduras.

A reportagem exibida no domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo, que revelou o cotidiano do presidente deposto Manuel Zelaya, foi, segundo o Senador, "constrangedora para a democracia brasileira". Zelaya permanece com dezenas de seguidores, cuja nacionalidade não é conhecida e fazem um policiamento paramilitar da legação de nosso País. "O Brasil perdeu o controle sobre sua embaixada. Quem manda é Zelaya e sua turma. Isso é inadmissível. Nossa soberania foi entregue, isso é uso político", disse Azeredo.

É esta a liderança que o lulo-petismo está disposto a exercer na América Latina. Levar à desestabilização qualquer país que não alinhe com os ideais do "socialismo do século XXI".

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Decreto inconstitucional


Na tarde de hoje, a Corte Suprema de Justiça de Honduras anulou, em caráter definitivo, o decreto executivo com o qual o governo de Manuel Zelaya, seguindo a cartilha chavista, determinava uma consulta popular para a convocação de uma nova Constituinte. A sentença aponta como ilegal até a simples insinuação de uma Constituinte fora do marco legal.

Pela legislação hondurenha o único poder autorizado a discutir os pedidos e a convocar um plebiscito ou referendo é o Congresso Nacional. "O Presidente da República em Conselho de Ministros não tem faculdades legais para ordenar a realização de nenhum tipo de consulta, e menos ainda de convocar a uma Assembléia Nacional Constituinte que dite e aprove uma nova Constituição Política", diz a resolução.

Zelaya, apesar do pronunciamento do Ministério Público, que declarara o decreto ilegal e inconstitucional, assegurou que não respeitaria as decisões da Justiça e que "ninguém deteria a consulta popular". Com a nova Constituinte, Zelaya esperava obter a reeleição presidencial, o que causou sua deposição no passado dia 28 de junho.

Além de exigir a volta ao poder, o ex-presidente insiste em que a instalação de uma Constituinte é um compromisso com o povo hondurenho. Assim o reafirmou também um dos líderes da chamada "resistência" que Zelaya comanda de dentro da Embaixada brasileira.

A manifestação destas intenções, em afronta às leis e instituições de Honduras, agravam ainda mais a postura de ingerência do governo Lula. Lula não está apenas se intrometendo em assuntos internos do país, está apostando na ilegalidade que convém aos interesses de Hugo Chávez.

Assine a petição ao Ministro Celso Amorim

Cardeal rechaça volta de Zelaya


O Cardeal de Honduras, Oscar Rodríguez, deu apoio público às posições da congressista Ileana Ros-Lehtinen. "Ouvi as declarações da congressista que me pareceram sumamente acertadas", disse o Cardeal (leia aqui). O Prelado acha que as tratativas de diálogo devem garantir as eleições de 29 de novembro e rechaçar a volta de Zelaya ao poder. O Presidente Lula, juntamente com o eixo bolivariano, trabalham exatamente em sentido contrário.

"Estou otimista e peço ao Senhor que, através do diálogo, se possa encontrar rápidamente uma saída segundo a lei, pois devemos manter o império da lei. Este é um problema de hondurenhos que deve ser resolvido por hondurenhos", acrescentou ainda o Cardeal, segundo notícia do jornal "La Prensa".

É importante, sim, manter o império da lei, o que a diplomacia brasileira está violando, ao manter Zelaya na embaixada, e permitir que daí ele continue a dirigir seu movimento político de insurreição. O problema deve ser resolvido pelos hondurenhos e segundo as leis do país.

Assine a petição ao Ministro Celso Amorim

O problema é do Brasil!

"Honduras agora é problema da OEA, eu não discuto mais", declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao chegar à Bélgica, conforme informações de "O Estado de S. Paulo". Curiosa a postura do presidente. Após colaborar ativamente com o plano de Hugo Chávez para o retorno clandestino de Zelaya a Honduras, e de continuar a proporcionar a Embaixada brasileira para quartel-general da insurreição, Lula diz que não mais falará sobre a crise hondurenha. O problema não é da OEA, é do Brasil. É necessário que nosso governo deixe de interferir em Honduras, e permitir que Zelaya continue a abusar de nossa Embaixada. Por tal motivo já quase 2.000 pessoas assinaram a petição FORA ZELAYA de nossa Embaixada, dirigida ao Ministro Celso Amorim. Assine também aqui.

Será que Lula também vai intervir?

A escandalosa intervenção brasileira em Honduras, que se prolonga a cada dia que Manuel Zelaya permanece na embaixada, transformada em quartel-general de sua insurreição, é uma porta aberta para novas manifestações a nível internacional. Noticia o jornal "El Universal" de Caracas que três estudantes de Direito permaneceram acorrentados à sede da Embaixada do Brasil em Caracas, durante nove horas, e obtiveram o compromisso do embaixador brasileiro de levar seus pedidos ao governo Lula: "Exigimos do governo brasileiro que inste o presidente Chávez a que permita a visita da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e a soltar os presos políticos, que têm o direito à defesa e a ser julgados em liberdade". Quem sabe Lula e sua diplomacia não aleguem, no presente caso, o famoso princípio da "não intervenção", lembrado sempre que se trata de poupar regimes como os de Cuba, Coréia do Norte, Irã, Sudão ou Venezuela. Afinal, os interesses chavistas têm primazia.

Ordem de captura pendente

O Fiscal Geral de Honduras, Luis Rubí, lembrou hoje que a situação legal que enfrenta o presidente deposto Manuel Zelaya, “do ponto de vista da Fiscalia não mudou absolutamente nada" e que está pendente a ordem de captura contra ele, ainda que esteja em vigência um processo de diálogo entre Zelaya e o governo de Micheletti. “Não há nenhum pacto entre particulares que esteja por cima da lei", afirmou ainda Luis Rubí. Indicou também que dará ao caso de Zelaya o procedimento normal, como a qualquer cidadão, dentro do estabelecido pela Constituição da República e com todas as garantias para que possa defender-se (fontes El Heraldo, La Prensa).

Zelaysta faz apologia de Hitler

O Diretor de notícias da Rádio Globo, David Romero, que apoia o ex-presidente Manuel Zelaya, concedeu há dias uma entrevista na qual fez apologia de Hitler e de sua perseguição aos judeus. Dando eco às estapafúrdias acusações de Zelaya de que, dentro da embaixada brasileira, está sendo bombardeado por "ondas" enviadas por mercenários israelenses, afirmou Romero: "Por vezes me pergunto se Hitler não teve razão de acabar com essa raça com o famoso Holocausto. Se há gente que causa danos a este país são os judeus, os israelitas"; "Eu me pergunto por que não deixamos Hitler cumprir sua missão histórica" (veja aqui).

É de espantar! mas talvez não de estranhar. Afinal, Chávez, está alinhando-se com o regime islamo-fascita do Irã e importando essa ideologia para a América Latina. E o nosso governo, estará tão longe disso? Afinal, não está cortejando também o regime do Irã, enquanto mantém uma mal disfarçada hostilidade a Israel? Resta uma questão: já imaginaram se algum apoiante do governo Micheletti tivesse emitido estas opiniões? A nossa diplomacia rasgaria as vestes, o Presidente Lula por certo não se conteria em sua ânsia de declarações... mas nada, simplesmente nada. E a nossa imprensa, silenciou...