sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Brasil aposta na desestabilização

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, vem tentando desvirtuar os termos do acordo assinado sob os auspícios do subsecretário de Estado norte-americano, Thomas Shannon e, desse modo, inviabilizar as eleições do próximo dia 29.

Uma vez mais, numa ingerência indevida nos assunto internos de Honduras, o governo do presidente Lula decide dar cobertura e incentivar as tramas do chavismo. O Itamaraty parece determinado a não restabelecer relações com Tegucigalpa e a não reconhecer o resultado das eleições do dia 29 de novembro, caso o Congresso hondurenho decida não reconduzir Manuel Zelaya ao poder, o que, de si, viola o espírito e os termos do acordo assinado entre as partes na passada sexta-feira.

A posição do Brasil é particularmente grave, pois continua a dar abrigo em sua embaixada ao ex-presidente Manuel Zelaya, permitindo que, desde a legação brasileira, ele conduza seu movimento político de insurreição e, no momento, suas articulações para afrontar o acordo assinado.

A diplomacia brasileira volta a apostar na desestabilização da situação política de Honduras e tenta inviabilizar o processo eleitoral, em sintonia com os desígnios de Chávez e de seu eixo bolivariano. Ao Itamaraty não interessa uma solução pacífica e institucional. Sua meta única é a rendição da pequena nação centro-americana à estratégia do "socialismo do século XXI".

Ontem a Policía Nacional confirmou o achado, com membros da "resistência" zelayista, de documentos nos quais consta o planejamento de um boicote às eleições hondurenhas.

Assine a petição ao Min. Celso Amorim exigindo a saída de Zelaya

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