quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ninguém garantiu o retorno de Zelaya


Desde a assinatura do acordo que devia pôr fim à crise institucional em Honduras, o ex-presidente Manuel Zelaya vem tentando desvirtuar os termos do mencionado documento. Apoiado pelo eixo chavista (e agora pelo Itamaraty), Zelaya exige seu retorno incondicional à presidência.

Os termos do acordo (veja notícia abaixo) são claros: cabe ao Congresso Nacional decidir se Zelaya será ou não restituído ao poder, após consulta à Suprema Corte, comprometendo-se as duas partes a respeitar qualquer decisão daquela instância.

Em entrevista à CNN, o subsecretário de Estado Thomas Shannon (foto), principal articulador do acordo, deixou claro que em nenhum momento se garantiu a volta de Zelaya à presidência. Essa decisão, frisou ele, cabe às instituições hondurenhas e ficou acertado que o Congresso Nacional deve decidir.

Shannon também ressaltou que a formação do governo de unidade nacional, previsto no acordo, é uma medida totalmente independente da eventual restituição de Manuel Zelaya à presidência.

Por fim, o subscretário de Estado norte-americano lembrou que agora a prioridade é o processo eleitoral, que será reconhecido pelos Estados Unidos e pela comunidade internacional.

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